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Falas, pensares, desejos e esperanças de bancários da Caixa no presente momento.

Colaboração encaminhada ao TodoPlural por Pedro Aires

1 – O que dizem empregados da Caixa após o “vitorioso” acordo coletivo de trabalho, 2022/24:

“Muitas coisas estranhas aconteceram. A pauta de reivindicações fora entregue antecipadamente aos banqueiros, seguida de intermináveis mesas de negociações sem propostas para a categoria, sobraram ameaças, o que por si indicava a necessidade de mobilização. E ao final de agosto o discurso da ultratividade, da urgência e a imposição de acordos para não se perderem direitos! Horizontes propagados de respeito à jornada de trabalho, de combate às metas infladas, por melhores condições de trabalho e fim dos assédios…, viraram poeira…”

2 – O que pensam empregados da Caixa após o “vitorioso” acordo coletivo de trabalho, 2022/24:

“Acordos ocorreram, mas quais? O que fora ofertado e aceito, mas não divulgado? O que as direções sindicais aceitaram, mas não entraram na redação do contrato”.

“Estamos ilhados, o governo central nos arrocha, as direções sindicais fragilizadas, nos abandonam”.

“Durante todo o período de campanha salarial, apenas algumas ‘lives’, aqui e ali, com participação pífia da categoria, ofuscando ainda mais o tal cenário das negociações (leia-se, pauta dos banqueiros), nenhum debate nos locais de trabalho, nada de informações e esclarecimentos passíveis de entendimento, nada de organização acerca dos planos do enfrentamento patronal.  Um ou outro diretor de sindicato discursando no vazio de porta de agência – pose para marketing digital”. Aqui residia a tática do abafa, da desinformação. Para a posterior aprovação do acordão.

“Enfim, um longo calendário planejado e cumprido pelas entidades ditas representantes dos trabalhadores, porém desprovido de concretude sindical”.  Mobilização, organização, discussões, proposituras. Construção permanente de um movimento de bancários, sólido e solidário.

3 – O que querem empregados da Caixa após o “vitorioso” acordo coletivo de trabalho, 2022/24:

“Transparência, lealdade e compromisso de classe, nas proposições e ações por aqueles que ocupam cargos de representantes dos empregados Caixa”.

 4 – O que esperam empregados da Caixa após o “vitorioso” Acordo Coletivo de Trabalho, 2022/24:

“Mudança de comportamento e real enfrentamento pela Contraf-CUT/sindicato, frente aos desafios e problemas estruturais, entre tantos outros, como no Saúde Caixa e Funcef.” (Caixa e tesoureiro-minuto, assistentes com funções gerenciais, falta absurda de empregados…)

“Ao menos um debate franco, fraterno e transparente nos locais de trabalho, ofertado pelas representações dos empregados”. Não precisamos inventar a roda, afinal, toda organização necessária para o respaldo e fortalecimento das direções inicia-se pela base.

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