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Oferta ao ganho privado do que foi construído e se consolida em razão da própria Caixa.  

A Caixa Seguridade vale e vale muito pelo balcão por onde passam mais de 100 milhões de clientes. Seguros não são vendidos de porta em porta. Seguros são contratados ao se realizarem operações com a Caixa, o banco.

O faturamento de janeiro a setembro de 2020 da Caixa Seguridade foi de R$ 26,3 bilhões, 36,4% superior ao do mesmo período de 2019. A companhia declarou lucro líquido de R$ 1,3 bilhão nos três primeiros trimestres de 2020, valor 9% superior ao dos três primeiros de 2019. Na comparação entre o terceiro trimestre de 2020 e de 2019, fundamental para o resultado o incremento de R$ 1,1 bilhão no ramo prestamista, variação de 135%, especialmente pelo crédito consignado. Também destacado pela Companhia 59,2% de crescimento no seguro habitacional que, registra a Caixa Seguridade, “gera oportunidade de vendas dos seguros de vida e residencial e explica parte do crescimento desses ramos”.

Mas a Caixa, em fato relevante de 27 de janeiro, informou a retomada das “discussões e análises referentes ao pedido de registro de oferta pública de distribuição secundária de ações ordinárias de emissão da Caixa Seguridade e à admissão e listagem da Companhia no segmento de negociação da B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão denominado Novo Mercado”.

Qual a razão para a abertura de capital? Novos produtos? Novos mercados? Novos investidores?

Não. Trata-se, simplesmente, de oferecer ao ganho privado o resultado do que foi construído e se consolida em razão da própria Caixa.

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