Ilude-se quem acredita em mudança na Caixa limitada às áreas-meio agora desativadas.
Ilude-se quem acredita serem as vítimas apenas os empregados despachados para agências, sem que antecipadamente tenham sido informados, ao menos, do endereço de destino.
Eles não serão necessariamente transferidos a agências próximas, carentes de pessoal tanto quanto todas as demais unidades da Caixa. Serão destinados a locais distantes, vida deliberadamente dificultada, para sentirem-se incomodados e convencidos a se inscreverem em Programa de Demissão Voluntária. É o que está, sem pudor algum, sendo anunciado. Por aí se vê que a intenção não é aliviar a precariedade em qualquer canto.
A Caixa, que em seis anos mais do que dobrou o número de clientes e de contas, terá reduzido em pelo menos 20% o quantitativo de empregados nesse período. Sua direção pretende fechar unidades de ponta e dar prioridade à Internet, como se a necessidade do público pudesse ser toda satisfeita em meio digital, e às casas lotéricas enquanto bancos sem bancários. Pretende, ainda, oferecer ao mercado participação nos ganhos com produtos e serviços da marca Caixa, consolidados ao longo de anos como fruto do desempenho de seus empregados e de sua credibilidade. É muita sabujice.
Essa mudança não pode ser tratada como algo que atinge alguns aqui e acolá. É parte de um projeto que afetará a todos e que fragilizará ainda mais o banco, a ponto de inviabilizá-lo privilegiando o mercado, neste caso, sinônimo de seus concorrentes.
Trabalhadores têm de se unir para impedir esse desmonte.
Amanhã, 11 de dezembro, dia a ser marcado como de um primeiro protesto, de outros tantos tão necessários.
Participe. Manifeste-se
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