Do Observatório do Participante
Planos Funcef
Balancetes de agosto de 2020 revelam as variações negativas nas cotas do Novo Plano, menos 1,10%, e Reb, menos 0,63%. Segundo a Fundação, impacto da pandemia no mercado de ações afetou valor de ativos de renda variável marcados a mercado e, com isso, os resultados do segmento. Para o grupo de assistidos desses planos, rentabilidade acima da meta dada a variação em renda fixa. Reg/Replan Saldado e Não Saldado superaram a meta graças ao ganho de 24,45% do Fundo Carteira Ativa II, onde se contabiliza a participação na Vale S.A.
Com a variação positiva de R$ 711 milhões até agosto de 2020, deficits se reduziram, mas estão longe do fim. No Reg/Replan Saldado, negativo de R$ 4,897 bilhões. No Não Saldado, R$ 516,2 milhões. Nesses totais somam-se perdas desde 2017. Deficits anteriores já foram equacionados e, assim, recebem a classificação contábil “provisões matemáticas a constituir”.
No Novo Plano, deficit de R$ 181 milhões e no Reb há superavit de R$ 20 milhões. Nesses planos, déficits ou superávits se referem às reservas para pagamento de benefícios dos grupos de assistidos. Para os ativos – aqueles que ainda contribuem – há saldos de contas formados por meio das contribuições mensais, que são transformadas em quotas. Essas quotas variam de acordo com a rentabilidade. A variação das quotas interfere nos saldos e, consequentemente, na base de cálculo do benefício futuro.
Dos segmentos de aplicação, Operações com Participantes segue o de maior rentabilidade
Ante meta de 4,18%, o segmento de Renda Fixa, que inclui títulos da dívida pública, alcançou 6,94%. Renda Variável, Investimentos Estruturados e Investimentos Imobiliários ficaram abaixo dessa meta, marcando 1,32%, 3,18% e 2,29%, respectivamente. As operações com participantes – empréstimos – renderam 7,01%. Aqui, se explica a grita dos participantes em relação às taxas de juros que lhes são cobrada
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