Em 2024, a arrecadação da Caixa com prestação de serviços e tarifas bancárias totalizou R$ 27,8 bilhões, valor 7,77% superior ao do mesmo período de 2023, R$ 25,8 bilhões. São mais R$ 2,004 bilhões, montante que a Caixa registra em seu Relatório de Análise de Desempenho como variável destacada no crescimento do lucro no ano.
O grupo Serviços de Governo soma R$ 9,9 bilhões, 35,6% do total. Destaque, nesse grupo, para receitas com administração do FGTS, R$ 3,1 bilhões, e Loterias Federais, R$ 2,9 bilhões, que correspondem, respectivamente, a 11,2% e 10,5% do total. Se somadas, tais receitas correspondem a 21,7% do arrecadado. 
Fundos e programas sociais
Em dezembro de 2024, a Caixa administrava R$ 827,7 bilhões em fundos e programas sociais. Esse total é 10,4% superior ao de dezembro de 2023, R$ 749,2 bilhões. O FGTS, isoladamente, correspondia em um e outro ano a 91% do total.
Administrar o FGTS é reivindicação antiga de instituições financeiras privadas, o que com frequência ganha fôlego. A contrapartida é a promessa de remuneração de saldos mais elevada. Há que se recordar: até a centralização na Caixa, início dos anos 1990, o Fundo era depositado em bancos à escolha do empregador. Naquele tempo, nada de extratos, amplo descontrole e contas inativas desconhecidas de seus titulares.