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O Diário de Anne Frank

Livro de Anne Frank, que relata o cotidiano de duas famílias judias alemãs, uma a dela própria, confinadas em um esconderijo na Holanda por dois anos durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Consequência da ascensão de Hitler ao poder na Alemanha nos anos 1930, essas famílias haviam deixado seu próprio país. Mais tarde, com a perseguição na Holanda já ocupada pelos nazistas, o jeito foi refugiar-se no sótão do escritório de Otto Frank, pai de Anne.

Em registros de junho de 1942 a agosto de 1944, Anne conta angústias, dificuldades, esperanças e desesperanças na convivência das oito pessoas abrigadas, que dependiam de alguns poucos contatos não judeus, com trânsito livre pelo país, para suprir suas necessidades básicas. O esconderijo foi descoberto pouco antes da rendição alemã naquela guerra. Anne foi levada a Auschwitz, campo de concentração localizado na Polônia. Mais tarde, no campo de Begen-Belsen, Alemanha, morreu de tifo. Tinha 15 anos de idade.

Dos abrigados no sótão, apenas Otto Frank escapou ao extermínio nazista. Encerrada a Guerra, autorizou a publicação da versão integral do diário de sua filha.

A rendição alemã ocorreu em 7 de maio de 1945. O Exército Vermelho, assim denominadas as forças da União Soviética, chegava a Berlim. Segundo o registro histórico, Hitler suicidou-se dias antes.

Meses depois, outro genocídio. Os Estados Unidos lançam bombas atômicas sobre cidades japonesas. Em 6 de agosto Hiroshima é destruída e em 9 de agosto, Nagasaki. Foram ataques à população civil que causaram entre 250 mil e 300 mil mortes, além de sequelas que perduraram por décadas.

Em tempos de ascensão de doutrinas de direita alinhadas ao nazifascismo, O Diário de Anne Frank é leitura necessária.

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