De 5 a 10 de maio será realizado o segundo turno da eleição de um integrante ao Conselho de Administração da Caixa (CA). A disputa ocorrerá entre Antônio Messias Rios Bastos e Eduardo Medrado Nunes, os dois candidatos mais votados entre 68 inscritos no primeiro turno, realizado de 24 a 27 de abril. Messias obteve 8.059 votos e Nunes 7.254, respectivamente 34,94% e 31,45% do total. Em terceiro ficou Marcos Leite de Matos Todt com 3.035 votos, 13,16% dos votantes. Consideradas essas proporções, votaram nesse processo 23.066 empregados, pouco mais que 25% do total de bancários registrados pela Caixa em dezembro de 2022, dado mais recente. O eleito ocupará o cargo até 2024, completando, assim, mandato deixado vago por Rita Serrano, desde 12 de janeiro deste ano Presidenta da Caixa.
Conselho de Administração e papel do eleito
O Conselho de Administração orienta os negócios e define diretrizes do banco. Segundo informe no Portal Caixa, ele é composto por oito conselheiros, sendo seis deles indicados pelo Ministério de Estado da Economia, a presidenta da Caixa e o eleito pelos empregados. A eleição de representante foi aprovada em 2010, Lei 12.353.
Em relação às questões atinentes aos empregados do banco não há interferência do eleito. Diz o estatuto da Caixa que “o conselheiro de administração representante dos empregados não participará das discussões e deliberações que envolvam relações sindicais, remuneração, benefícios, vantagens e matérias de previdência complementar e assistenciais, hipóteses em que fica configurado o conflito de interesse”. Quanto a temas relativos à própria Caixa, mandatos anteriores indicam que exigência de confidencialidade por parte de conselheiros torna pouco transparente esse colegiado.