Maria Rita Serrano, empregada da Caixa há 33 anos, se tornará presidenta da Caixa Econômica Federal a partir de janeiro de 2023. Ela tem longa carreira no movimento dos trabalhadores bancários e, em especial, bancários da Caixa. Destacou-se como dirigente de entidades muito importantes e, hoje, integra o Conselho de Administração do banco na condição de representante eleita com expressiva votação de trabalhadores da instituição. Rita é referência em campanhas em defesa de empresas públicas, na defesa dessas empresas enquanto agentes de políticas de Estado e não de interesses privados, Caixa entre elas incluída.
A trajetória de Rita merece respeito. Quem a conhece, concorde ou não com suas propostas e formulações, sabe que seu cotidiano é de trabalho integral.
Mas não se espere de Maria Rita Serrano, presidenta da Caixa, a Rita dirigente sindical, porta-voz de empregados. A ela caberá, como mencionado, dirigir a empresa orientada pela política do governo eleito. Trabalhadores e entidades que saúdam sua indicação devem se conscientizar que a defesa de seus direitos dependerá de sua própria organização e luta. Não haverá favores. E não poderia ser diferente.