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O indicado à presidência da Petrobras e o conflito de interesses

Adriano Pires foi indicado por Jair Bolsonaro para presidir a Petrobras em substituição a Joaquim Silva e Luna, general afastado da petroleira em março. Seu nome deverá ser referendado em órgãos de gestão da companhia.

Informa a revista Carta Capital que o “Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União defende que a Corte proíba o economista Adriano Pires de assumir a presidência da Petrobras antes de uma investigação sobre eventual conflito de interesses”. Em sua manifestação, o MP argumenta que Adriano Pires “mantém relações econômicas de caráter privado com diversas empresas nacionais e internacionais que se relacionam com a Petrobras, inclusive concorrentes diretas da estatal no mercado internacional, como as petrolíferas americanas Chevron e Exxon Mobil e a britânica Shell”.

No programa Análise Política, TV 247, edição de 29 de março, o jornalista Leonardo Attuch assim resumiu a indicação de Pires: “Bolsonaro está colocando na Petrobras um inimigo da Petrobras, um lobista, que sempre defendeu a privatização, que sempre defendeu a entrega das riquezas nacionais (…) Ele é do Instituto Millenium. Ele é muito ligado às Organizações Globo. Ele, ao longo de todo o processo do pré-sal, sempre foi um inimigo do pré-sal. Dizia que não existia pré-sal no Brasil e que se houvesse deveria ser entregue o quanto antes. Dizia que o petróleo não iria valer nada no futuro. Ele é o retrato pronto e acabado do entreguista”. A  manifestação de Attuch foi veiculada quando se discutia a mudança na Petrobras. No vídeo, do minuto 16 ao 21: https://www.youtube.com/watch?v=KABC_9BfEHU&ab_channel=TV247 

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