Terceiro da série de cinco artigos destacando números da Caixa no primeiro trimestre de 2021. Na segunda-feira (17), tarifas bancárias
A carteira de crédito da Caixa alcançou saldo de R$ 799,5 bilhões em março de 2021, em termos nominais valor 1,5% superior ao registro em dezembro de 2020, R$ 787,5 bilhões. Proporcionalmente, a variação mais significativa foi em Setor Público, 2,1%, com 63,5% bilhões e R$ 62,1 bilhões nessa comparação. Pessoa jurídica cresceu 1,3%, R$ 116,3 bilhões ante R$ 114,8 bilhões, e pessoa física, 0,7%, 619,7 bilhões ante R$ 610,6 bilhões.
Observada a série iniciada em dezembro de 2015, em valores desse ano corrigidos a março de 2021 pela inflação, o total à pessoa física é quase o mesmo, com variação real de apenas 0,7%. Há redução no segmento Setor Público, -5,5%, e, acentuadamente, em pessoa jurídica, -33,8%. O total da carteira, agora, é 6,8% menor que o de dezembro de 2015.
Operações
Nas operações com pessoa física, o aumento em habitação foi de 10,2% de março de 2020 a março de 2021. A carteira de financiamento imobiliário representa 64,8%, ou R$ 518,4 bilhões dos R$ 799,5 bilhões de todo o crédito. O crédito consignado soma R$ 71,3 bilhões da carteira, ou 8,9%.
Dos R$ 116 bilhões no segmento privado de pessoa jurídica, variação significativa em comércio varejista, R$ 21,9 bilhões em março de 2021 ante R$ 10,2 bilhões em março de 2020, mais 113,8%. Observado o mesmo período, setor têxtil alcançou R$ 2,071 bilhões, ante R$ 974 milhões, mais 119,9%. A Caixa destacou em seu relatório operações Pronampe, programa de financiamento a empresas de pequeno porte, com R$ 15,7 bilhões em contratos formalizados. O grupo Saneamento e Infraestrutura contabilizou saldo de R$ 91,7 bilhões, 11,5% de toda a carteira.