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Embora menores, receitas de prestação de serviços e tarifas bancárias superam despesas de pessoal na Caixa em 2020

Quarto de seis artigos relativos aos resultados da Caixa, base 2020. Amanhã (23), participação da Caixa em subsidiárias.

Em 2020 as receitas com prestação de serviços e tarifas bancárias na Caixa totalizaram R$ 23,4 bilhões. Embora esse montante tenha sido inferior aos R$ 27 bilhões de 2019, ainda assim foi suficiente para cobrir toda a despesa de pessoal. Essa despesa alcançou R$ 22,6 bilhões em 2020 ante R$ 21,4 bilhões em 2019, crescimento de 5,39%, caracterizando variação inferior à inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC-IBGE), de 5,45% em 2020.

Registre-se, aqui, que tarifas bancárias superiores às despesas de pessoal são recorrentes nas cinco maiores instituições do país. Essas instituições, que formam o oligopólio bancário (Itaú, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e a própria Caixa), não precisam nem mesmo do resultado de sua atividade-fim, a intermediação financeira, para cobrir despesas com os empregados. Bancos, na proporção de seus ganhos, gozam sempre de tarifas muito elevadas e mão de obra barata.

Dos R$ 23,4 bilhões recebidos, R$ 7,9 bilhões (34%) se referem a Serviços de Governo. Destacam-se, nesse grupo, os R$ 2,6 bilhões do FGTS e R$ 1,855 bilhão de Loterias. A redução no montante do FGTS é resultado da redução aplicada a partir de janeiro de 2020 à tarifa de administração desse Fundo (Tabela 1).

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