Primeiro de seis artigos relativos aos resultados da Caixa, base 2020. Amanhã (19), operações de crédito às pessoas físicas e jurídicas do setor público e do setor privado.
Lucro da Caixa em 2020 foi de R$ 13,2 bilhões, queda de 37,5% em relação ao de 2019, R$ 21,0 bilhões. Observados os principais indicadores, o resultado da intermediação financeira, que em 2019 alcançara R$ 41 bilhões, em 2020 foi 34,7% inferior, R$ 28,6 bilhões. Tarifas bancárias e receitas com prestação de serviços totalizaram em 2020 R$ 23,5 bilhões, 13% menos que os R$ 27 bilhões de 2019. A Pandemia, segundo a Caixa, foi determinante para resultados inferiores.
As despesas de pessoal cresceram 5,5%, variação atribuída ao custo com o Programa de Desligamento Voluntário, com adesão de 2.113 empregados.
Corte de pessoal: em 6 anos, menos 18 mil concursados.
Tendo por referência o mês de dezembro, a Caixa tinha 81.945 empregados em 2020, 2.611 menos que os 84.556 de 2019. Na comparação com os 100.677 empregados de 2014, a Caixa fechou em seis anos 18.732 postos de trabalho. O número de clientes, ao contrário, cresceu: em 2014, 78,3 milhões; em 2019, 103,2 milhões; e em 2020, 145,3 milhões. São 212 milhões de contas, das quais 196,7 milhões cadernetas de poupança.
Participação no mercado
Houve crescimento de meio ponto percentual na fatia de mercado da Caixa em operações de crédito à pessoa jurídica. Na Carteira de Crédito ampliada, houve redução. Em Depósitos à Vista, crescimento de 1,6 ponto. O que a Caixa definitivamente abandonou, a se pautar pela participação em mercado, é o Certificado de Depósitos Bancários (CDB).
Programas sociais e transferência de renda: o Brasil foi atendido pela Caixa
Segundo Relatório da Administração, na Caixa foram atendidos 121,3 milhões de cidadãos (CPFs únicos), com pagamento total de R$ 362,9 bilhões.