Estudo do Dieese – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos revela que, em 2020, “38,5% dos 11.738 reajustes salariais analisados resultaram em aumentos reais aos salários. Reajustes iguais à inflação somaram 34,3% do total; e reajustes abaixo da inflação, 27,2%”. Entre os classificados no grupo abaixo da inflação foram constatados 1.036 casos sem nenhuma correção (salário congelado).
Desemprego em alta e baixíssimo crescimento econômico dos últimos anos – quando se alcança algum crescimento – têm elevado o exército de reserva de mão de obra, fato agravado pela crise sanitária.
Considerada a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), referência para correção salarial no segmento privado e algumas das empresas públicas, a menor perda salarial foi na Indústria, ainda assim com 20,8% de correções inferiores ao INPC; no Comércio, 23,8% e, em Serviços, 33,3%.
Reajuste abaixo da inflação é redução de salário real, embora não nominal. Os bancários engrossaram essa estatística: ante INPC de 2,94%, reajuste de 1,5% em 1/9/2020. A perda foi de 1,40%.
Íntegra do estudo em
https://www.dieese.org.br/boletimnegociacao/2020/boletimnegociacao04.html