Tomando por referência setembro de 2020 em relação a dezembro de 2014, os três maiores bancos estatais perdem participação em saldos nas operações de crédito à pessoa jurídica (PJ), enquanto as três maiores instituições privadas ganham.
A referência a 2014 é por ter sido aquele o último ano antes da orientação governamental para que os bancos estatais contivessem a gana por fatias de mercado, o que se constatava desde a crise financeira internacional de 2009. Os privados perdiam ano a ano e não conseguiam recuperar sua participação.
Assim, se em dezembro de 2014 Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social detinham 55,4% dos saldos em PJ ante 44,6% de Itaú, Bradesco e Santander, em 2020 a proporção se alterou para 43,5% e 56,5%, respectivamente. Os dados são do Banco Central do Brasil (Gráfico)
Observados isoladamente, de dezembro de 2014 a setembro de 2020 o maior crescimento proporcional foi o do Banco Santander, 47,2%. Em seguida, Itaú, 32,3% e Bradesco, 17,1%. Os saldos dos estatais encolheram: Banco do Brasil, -28,6%; no BNDES, -16,8% e na Caixa, -6,1%
