Este é o segundo de seis artigos abordando os resultados da Caixa nos nove primeiros meses de 2020. No artigo de amanhã, tarifas bancárias e folha de pagamentos.
O saldo das operações de crédito da Caixa em setembro de 2020 alcançou R$ 756,5 bilhões, valor 9,05% superior ao de dezembro de 2019, R$ 693,7 bilhões. Houve crescimento significativo em pessoa jurídica, 26,79%. Sempre na comparação de valores de setembro de 2020 e dezembro de 2019, destaque para operações com comércio varejista, R$ 17,6 bilhões ante R$ 10,3 bilhões, variação de 70,4%; comércio atacadista, R$ 7,7 bilhões e R$ R$ 5,085 bilhões, mais 51,9%; Saúde, R$ 4,496 bilhões e R$ 3,668 bilhões, mais 21,9%. Neste ano, especialmente em razão da crise sanitária, a Caixa está jogando dinheiro no mercado.
Se observada posição em dezembro de 2015, os saldos cresceram 11,3% nominalmente. Comparando-se essas datas com respectivos valores posicionados em setembro de 2020, atualizados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), o total de agora é 2,3% menor. Em termos reais, os saldos se reduziram nos setores Público e Privado Pessoa Jurídica, além do encolhimento no total da carteira. Houve crescimento em operações com pessoas físicas, 2,2% nesses cinco anos (tabela).
Em proporção, observa-se relativo equilíbrio na comparação 2020-2015 para o setor público, queda em pessoa jurídica do setor privado, compensada pelo crescimento em pessoa física (gráfico)
