Pesquisa de custo da cesta básica realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em 17 capitais brasileiras comprova o que o consumidor percebe a cada ida ao mercado: durante a pandemia os preços dos alimentos que compõem a cesta básica dispararam. Olho de soja, arroz agulhinha, carne, banana, enfim, todos os preços elevados. A cesta mais cara em setembro de 2020 foi a de Florianópolis, R$ 582,40. A mais barata, Natal, R$ 422,31 (Tabela).
Tendo por referência a cesta mais cara, o Dieese estimou em R$ 4.892,75 o valor do salário mínimo necessário. O mínimo necessário tem por base o artigo 7º da Constituição, segundo o qual o salário mínimo terá de atender necessidades vitais do trabalhador e sua família em “moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social”.
