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Caixa:Smartphone e perda em tarifas

Caixa:Smartphone e perda em tarifas

Este é o segundo de seis artigos com análise dos resultados da Caixa, base junho de 2020. Amanhã, operações de crédito.

A perda com a renda em prestação de serviços e tarifas bancárias foi uma das razões para a redução do lucro líquido da Caixa no primeiro semestre de 2020. Nesse período, esses grupos de receitas somaram R$ 11,1 bilhões e, no mesmo período de 2019, R$ 13,1 bilhões. Portanto, R$ 2 bilhões menos, 15,35%.
No total das rubricas em Administração de Fundos Sociais, que inclui loterias, seguro-desemprego, FIES e FGTS, entre outros serviços, a redução foi de R$ 1,390 bilhão. Quase toda essa redução se deve ao encolhimento das receitas com a administração do FGTS, menos R$ 1,372 bilhão, o que foi influenciado pelo corte de 1% para 0,5% na tarifa cobrada pela Caixa pela prestação de serviços.
Em tarifas bancárias – que inclui a rubrica pacote de serviços, cadastros, renda de cartões etc. – o total em 2020 alcançou R$ 3 bilhões, valor R$ 369 milhões inferior ao de 2019, R$ 3,395 bilhões.

Canais de atendimento
No gráfico, a proporção dos canais de atendimento utilizados no segundo trimestre de 2020. Foi o período Smartphone, meio pelo qual passaram 64,9% das transações realizadas pela Caixa. Lotéricos, que têm realizado 25%, caíram a 12% neste trimestre. Da porta para dentro das unidades, onde no primeiro trimestre se registraram 2,4% das transações, passaram menos de 1%.
Claro que nas unidades há atendimentos não somados nas transações, mas a pandemia certamente se fez presente nessa distribuição. De qualquer forma, a utilização da mão de obra do próprio cliente para realizar a tarefa de bancários se acentua, sem que o banco tenha que pagar ao cliente-bancário por isso. Ao contrário: ele é quem paga.

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