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Caixa: efeitos da pandemia (1)

Caixa: efeitos da pandemia 1

Este é o primeiro de seis artigos com análise dos resultados da Caixa, base  junho de 2020. Amanhã, indicadores de tarifas bancárias e utilização de canais de atendimento. O período abril a junho marcou o trimestre do telefone celular na Caixa.

Meio país ou mais está na Caixa. Em junho de 2020, 128 milhões de clientes, 15 milhões mais que dezembro de 2019. Em número de agências e postos de atendimento, 4.111, e de empregados, 84.320. Em dezembro de 2014, eram 78 milhões de clientes, 100 mil empregados e 4.205 unidades.
O lucro líquido da Caixa no primeiro semestre de 2020 foi de R$ 5,607 bilhões, valor 31% inferior ao do mesmo período de 2019, R$ 8,131 bilhões. Na comparação entre trimestres deste e do ano passado, a queda foi de 39,3%.
Em intermediações financeiras – a atividade-fim de um banco – caíram receitas, despesas e resultado. Caiu, também, o resultado operacional (tabela 1).

Participação no mercado
Em junho de 2020 a participação da Caixa no mercado registrou crescimento residual em poupança, de 38% para 38,6%, segmento em que lidera. Mantida a liderança, também, em financiamento imobiliário, 69,3%. A fatia de mercado em operações de crédito à pessoa física em junho chegou a 27,7% ante 27,1% em dezembro de 2019. Nesses meses, o saldo dessas operações era de R$ 573,4 bilhões e R$ 560,7 bilhões, respectivamente. Em crédito à pessoa jurídica, a fatia de mercado manteve-se praticamente igual, 9,3%, embora o saldo nas operações tenha crescido de R$ 83,6 bilhões em dezembro de 2019 a R$ 90,1 bilhões em junho de 2020 (Tabela 2).

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